LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR, OBRIGADA.

P.O.V. Dipper

Ok, vou tentar mais uma vez. Na verdade já tentei várias vezes, mas não custa tentar mais uma.

Deixe-me explicar: certo dia, Bill mencionou ter tido uma vida humana antes de virar um demônio e é por isso que ele tem um corpo humano. Desde então, tenho tentado descobrir mais sobre isso. Mas ele não fala.

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Falando em sua forma humana, ele tem dois olhos. Quem diria?

Parei.

Mas sério, ele tem dois olhos: um amarelo e o outro azul. Sinto que isso tem algo relacionado com sua vida humana. Ele tem cabelos loiros, pele morena e está quase sempre usando o suéter amarelo com um olho no meio que Mabel fizera. Ah, e claro, a sua marca registrada: bengala, gravata e chapéu pretos.

Bem, voltando...

Lá estava eu, tentando arrancar alguma informação dele. Nada dava certo. Decidi apelar.

—Vamos fazer um acordo-falei.

—Agora falou minha língua-Bill sorriu.

—Eu farei algo que você mandar, desde que isso não inclua minha destruição total ou parcial.

—Tentador...-ele pensou um pouco-Fechado.

Bill estendeu sua mão, brilhando em um fogo azul, e eu a apertei.

—Bem, você quer saber sobre minha vida humana e como me tornei o que sou. Lá para o ano de 1700-e-lá-se-vai-minha-tataratataratatara-avó eu era um garoto normal, como você. Tinha um pai, uma mãe e um irmão gêmeo. Seu nome era Will e ele era três minutos mais velho, mas sempre pareceu anos mais novo. Era aquele tipo de garoto feliz, radiante, medroso e inocente. O engraçado é que seus cabelos azuis eram naturais e, assim como eu, tinha heterocromia, sendo que nossos olhos eram das mesmas cores: azul e amarelo. Bem...eramos muito unidos e vivíamos explorando mistérios na floresta de Gravity Falls juntos. Até que um dia...-sua voz falhou.

—Tudo bem?-perguntei, colocando uma mão em seu ombro.

—Eu...-ele pigarreou-Acho melhor mostrar.

Ele estalou os dedos e uma imagem apareceu no ar. Lá estava o Bill com seus inseparáveis chapéu, gravata e bengala pretos e um garoto que se encaixava perfeitamente na descrição de Will.

Bill estava do lado de fora de uma casa, observando-a com atenção.

—Engraçado...essa casa não estava aqui ontem. Will, o que você ach...Will?-ele olhou ao redor-WILL?

Correu para dentro da casa e suspirou aliviado ao ver o de cabelos azuis lá.

—Não suma assim!

—Desculpe, Brother O'Mine. Só vim dar uma olhada.

—Melhor irmos embora. Algo sobre esse lugar me dá arrepios.

Bill tentou abrir a porta, mas parecia trancada.

—Vocês não vão sair. Pelo menos, não os dois-disse uma voz meio...assutadora.

Will emitiu um som que parecia um gato sendo estrangulado e se escondeu atrás do irmão. Bill olhava para algo furiosamente.

Quando eu vi a coisa fiquei no mínimo em choque. Era...Bill. Tipo, o triângulo. Amarelo, um olho só, pernas e braços pretos...só faltou os assessórios típicos para ser o Bill Cipher que conheço.

—Q...quem...o...o que é você?-perguntou o Bill humano.

—Eu sou um demônio, garoto.

—O que quer conosco?

—Seu irmão.

—Aham, vai sonhando.

—Está me desafiando?-ele começou a ficar vermelho.

—Estou. E não se atreva a tocar um dedo no meu irmão.

—Ora ora ora...o que temos aqui? Um irmão mais novo superprotetor? Essa é nova...

—O que quer com Will?

—Vocês dois têm visto muitas coisas e ele está assustado. Sei do futuro, garoto. Will vai contar a todos o que viu em Gravity Falls. É um perigo para o resto do mundo descobrir o que se passa por aqui. Por isso, vou matar seu irmão.

—DE JEITO NENHUM!-Bill gritou.

—Hm...talvez possamos fazer um acordo.

—Estou ouvindo.

—Vamos trocar de lugares. Você se tornará um demônio em meu lugar e eu serei humano em seu. Se fechar o acordo, estalaremos os dedos e voltaremos no tempo. Voltarei treze anos, até o dia em que seu corpo nasceu. Você voltará uns trilhões de anos, que é quando esse corpo nasceu. Vamos nos lembrar o que realmente aconteceu, mas os outros não. Nem mesmo seu irmão.

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—Bill, não faça isso!-falou Will.

—Decida, Cipher. É isso, ou seu irmão morre.

Bill olhou para ele, determinado, e estendeu sua mão.

—Fechado.

A mão do demônio brilhou em um fogo azul e ele apertou a de Bill.

—Ok, podem dar tchau vocês dois.

Bill se virou para o irmão, que estava a ponto de chorar.

—Parece que é isso.

—Bill...

—Vou sentir sua falta.

—Eu também!-Will o abraçou.

Bill mordeu o lábio. Parecia prestes a chorar também.

—Não, você não vai. Não vai nem se lembrar de mim. Quero dizer, do verdadeiro eu.

—Você pode aparecer na forma de triângulo.

—Não, não posso. É muito perigoso para você ver qualquer tipo de criatura sobrenatural.

Will começou a chorar.

—Eu te amo, Brother O'Mine!

Bill também não conseguiu mais conter as lágrimas.

—Também te amo, Will.

Eles se afastaram. O loiro respirou fundo e se virou para o triângulo, que disse:

—No três, estalamos os dedos.

Bill assentiu.

—Um...

Ele olhou para o irmão.

—Dois...

Eles sorriram um para o outro.

—Três!

Bill fechou os olhos e estalou os dedos ao mesmo tempo que o demônio.

E a imagem sumiu.

Olhei para Cipher ao meu lado. Lágrimas escorriam pelo seu rosto e eu fiquei sem saber o que fazer.

—Bem, eu observei Will, é claro. O novo Bill nunca foi um irmão bom para ele. Meu irmão sofreu muito nas mãos daquele cara. Tive que ouvir todos os dias Will falando: "Eu te odeio, Bill!", "Você é o pior irmão do mundo!" e por aí vai. E, bem, como todo humano, um dia Will morreu. Sinto tanta falta do meu irmão...-ele disse a última frase em um sussurro e chorou ainda mais.

Estava tentado a chamar Mabel. Ela sempre é boa com sentimentos. Eu por outro lado...uma beterraba entende mais disso do que eu.

Mas ela não estava em casa. Nem Ford. Nem Stan. Eu estava por conta própria. Então, fiz o que qualquer um faria: abracei ele.

Um tomate seria menos vermelho que eu naquele momento.

Ficamos assim: ele chorando e eu o abraçando. Nenhum de nós falou nada. Depois de um tempo, Bill se acalmou.

—Melhor?-perguntei.

—D...desculpe-ele limpou o rosto.

—Por que está pedindo desculpas?

—Por ter chorado.

—Bill, não precisa se desculpar por isso, todo mundo chora.

O loiro abriu um pequeno sorriso.

—Será que você pode não contar a ninguém?-pediu-Você é o único que sabe.

—Seu segredo está seguro comigo.

Bill sorriu em agradecimento e me abraçou. Quando nos afastamos ele olhou nos meus olhos e ficamos nos encarando. Um tempo depois, desviei o olhar, corado.

—Há! Ganhei-ele sorriu com um ar de superioridade.

—Nem sabia que estávamos competindo.

—Estamos SEMPRE competindo, isso foi desculpa de perdedor.

—Só que não.

—Só que sim.

—Idiota.

—Pinheiro.

—Cipher!

—Pines!

—Tonto!

—Nerd!

—Quem disse que isso é um insulto?

—Ah, cala a boca!

—Vem calar!

—Talvez eu vá!

—Ótimo!

—Ótimo!

—Eu te odei...

Bill me interrompeu com um beijo.

OOOOPA.

O QUÊ?

TÁ CERTO ISSO, PRODUÇÃO? (Belle: Ô se tá, tá muito certo, tá certíssimo, tá mais que cert...) Já entendi.

Ok, parece que o roteiro é esse mesmo. O que eu faço agora? (Belle: Fica com cara de taxo) Ah, legal, sou muito bom nisso. (Belle: Estava sendo irônica...) Então o que eu faço? (Belle: Você sabe o que quer hehehehehehe.) BELLE! ~corado~
(Belle: Você sabe que quer...) Quer saber? Sai do meu P.O.V. (Belle: Dá licença, a autora aqui sou EU!) Por favor. (Belle: Ok, mas só porque foi educado, Pino).

Enfim...

Eu não vou falar. (Belle: FALA!) Não dá! (Belle: F.A.L.A!) Eu to com vergonha ~cara da mesma cor da de alguém que comeu a pimenta mais picante do mundo~ (Belle: EU SOU A AUTORA E TO MANDANDO FALAR!) TÁ!

EU RETRIBUÍ O BEIJO.

FELIZ?! (Belle: Super) (Mabel: Eu também) Até você tá aqui? (Bill: Pois é, interromper seu P.O.V. é bem legal) BILL! (Bill: hehehehehehe) (Stan: É, tá todo mundo aqui) (Ford: Stan, deixa o garoto!) (Soos: O que tá acontecendo?) (Wendy: Como é que acabamos aqui?) (Belle: Tá, já deu! Vamos deixar o garoto narrar em paz agora ~estala os dedos e o resto do povo some~). Obrigado, Belle.

Enfim...

Quando nos separamos estávamos SUPER corados. Bill me abraçou e apoiei a cabeça em seu ombro.

—Ainda te odeio-murmurei.

Ele riu.

—Também te amo, Pine Tree.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.