Ela está no bar do hotel, nada como aproveitar uma bebida depois de um caso desgastante, até que alguém senta ao seu lado, ela observa seu companheiro de equipe olhar um pouco surpreso ao ver ela ali, mas ela dá de ombros mentalmente “Pensei que não se embriagasse” ele tenta aliviar a tensão, ela lança a ele o mesmo olhar que usaria para repreender um de seus alunos “Só porque eu sou uma pessoa reservada, não significa que eu seja uma freira”. Ele ri de seu comentário, mas ela completa “Que tal você pagar uma rodada?” ele sorri e a desafia “Você consegue me acompanhar doutora?” ela o encara, ela não diria não a um desafio “Pode apostar”.

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Ambos já com um copo de whisky em mãos, ele pergunta “Vamos brindar a quem?” ela pensa por um segundo, o que traz ela ao bar a essa hora, é o fato de não poder estar conversando ao telefone com seu falecido marido e ela sabe, que desde que sua chefe de seção foi assassinada, ele adquiriu a mania de ficar vagando por bares, as vezes bebendo outras vezes apenas fugindo da solidão “A vida” ela se pronuncia, afinal foi o que lhes restou.