Minha saudade ardia todos os dias.

Eu, Túlio, perdi B. numa noite terrível, e nunca mais pude ser feliz. Aquela felicidade que era minha, por muito tempo não quis dividir. Porém, foi o que o Roberto, meu terapeuta recomendou: que eu começasse a externar minhas memórias a fim de exorcizá-las.

Não adianta, adianta? Lembrar, ser consumido por cada dia do meu pequeno conjunto infinito. Mas assim seguirei, escondendo o nome de meu amado, a pessoa menos aparatosa que conheci. Sob medida para mim, ele era a linha torta que insistia em fazer prosa.

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E ele, ele não está mais aqui.