A Devoradora de Sonhos

O pôr do sol.


E finalmente estava lá, digo, aqui. Enfim. Eu estou dentro de seu sonho, ou talvez, nosso sonho.

A luz me cegou por poucos minutos até que eu pudesse enxergar algo. Mas não havia nada para enxergar. Não havia paisagem, nada. Nada além de um chão volátil e esfumaçado que parecia emergir, prestes a engolir o vulto que se postava no meio.

Com os olhos ainda semicerrados pude observar a forma incandescente que se escondia por detrás das nuvens que eram adornadas pelo movimento das asas de pequenas e brancas aves.

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As emoções invadiram-me como um turbilhão. Lágrimas desciam pela minha face descontroladamente enquanto eu tentava segurar os soluços. O vulto tomou forma e a mulher surgiu em meio à luminosidade, em um vestido branco com o cabelo sendo jogado pelo vento.

Eu tentei me mover, aproximar-me, mas não pude. Eu era, definitivamente, uma mera convidada. Não tinha sequer o direito de me mover. Nem seus sentimentos pude evitar.

Esse lugar é, para ela, o que nunca poderá ser para mim ou para qualquer um. Jamais poderei entender o que isso significa para ela, esse é seu refúgio para a vida que um dia teve e eu não mereço estar aqui.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.