Olhos castanhos

Uma tentativa.


Ele está perto de mim.

Tento não encarar, mas é difícil: vez ou outra, meus olhos escapam de meu controle e voltam a repousar discretamente nos orbes castanhos pelos quais foram seduzidos.

Na minha mente, a estranha frase de Catherine começa a entoar como uma espécie de cântico esquisito:

“– Enfim, só... Lute pelo Edgar, ok? Não deixe que um paradigma da sociedade faça você reprimir seus sentimentos.”

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Ela estava certa. Chega de me esconder e de me preocupar com a rejeição porque cada minuto que passo sem tentar, é um minuto que o perco para mim mesma.

– Oi.

Digo.