Seduction ✖ GSR

Capítulo 59 - Narrado por Gilbert Grissom


Quando eu olhei para o portão do campus Sara estava de costas, indo em direção oposta a mim.

– Tchau Teri. – Foi a única coisa que disse antes de me distanciar dela sem esperar resposta.

Manuel estava com Sara? Isto não deve ter dado boa coisa. Tentei mantê-los distantes como pude durante esses dois meses, e este plano havia de ter sido um sucesso até agora. Havia conversado e Sara ido embora. Culpa de Manuel? Claro que não, ela sempre o ignorava, e culpa deve ter sido do beijo.

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Merda!

Ela com certeza viu. Corri para Manuel.

– Manuel, por que Sara foi embora?

– Ela ia falar contigo, viu o beijo que Teri te deu, depois um tal cara ligou. – Manuel pareceu pensar. – Ah, Adam, e ela foi de encontro a ele.

– Como? Correndo? No sentido, feliz? – Fitei Manuel.

– Não sei se feliz, mas largou tudo e deixou você para beira. – Manuel piscou. – Desculpa Gil, mas te avisei.

– Como assim? O que quer dizer?

– Quero dizer que até eu que não sou amigo dela sei que fazer aquela faculdade é o sonho dela a pelo menos uns três anos, o fato de ela ter adiado isto tantas vezes foi medo de não se estabilizar lá. Agora tens serviço lá, ganha bem e faz a faculdade. A mãe dela ajuda a cuidar de sua filha. Você acha que ela abandonaria tudo por você?

– Nunca pedi isso para ela. – Falei sério.

– Não estou dizendo que pediu. A única coisa, é que você também fugiu deste assunto em todo tempo que ela esteve aqui. A deixou insegura, e agora ela vai voltar e você vai ficar por aqui, por que nem transferência na faculdade conseguiu. Acha que Sara vai te esperar o ano inteiro, para te ver durante um mês nas férias de verão? Quer dizer, isso se as férias de vocês no serviço baterem. Você irá ver a sua filha uma vez no ano, ela vai crescer e você nem vai ver. Por outro lado, esse tal Adam vai estar do lado dela o tempo todo, mesmo que eles terminem como você disse que ia acontecer. Ele irá conviver com a criança e querendo ou não ele irá ser a figura paterna que essa criança vai ter.

Queria dar um murro em Manuel. Que ódio sentia.

– E você já pediu o teste de DNA? – Manuel continuou.

– O que? – Disse incrédulo.

– Sim, você depois de passar meses longe de Sara simplesmente acreditou que a menina era sua? Só por que ela tem olhos azuis e cabelo castanho? Posso te dar uma lista de homens com as mesmas características.

– Ela é minha filha. – Afirmei já irritado.

– Ok, mesmo que seja...

– É! – O interrompi.

–... o fato é que você irá vê-la uma vez por ano, não participará de seus aniversários, será o pai virtual? Faz tudo por webcam? Fato que um homem que conviva lá com Sara e com a menina terá um apego muito maior, irá à escola ver as peças de teatro e a apresentação do dia dos pais. Talvez fosse melhor que você não se envolvesse tanto, seria egoísmo.

Parei para pensar em Julia. Já estava com quatro meses, e nesses últimos dois havia crescido bastante, e pode acompanhar os novos aprendizados dela. DeI banho nela, troquei suas fraldas, e a levei a vários lugares. Ju era esperta, mais esperta que qualquer menina de sua idade. Meu coração encheu-se quando ouvi ela dizer “papa” pela primeira vez, Ju aprendeu a dizer “mama” algumas semanas antes, mas meus olhos marearam quando ouvi ela dizer “papa”.