Companions

XVIII – Shut up!


Tinha algo de diferente naquela regeneração, algo um tanto estranho. Em suas vidas passadas, o Doctor se importava com os outros mais do que com ele mesmo, mas nessa regeneração ele sentia como se talvez isso não valesse mais a pena.

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Era um sentimento besta, é claro, porque ele continuava sendo o Doctor, mais ranzinza, mais velho, mais janota, porém ainda era o Doctor. Mas Clara vivia lembrando-o de certas coisas, como o valor da vida e da confiança. Talvez fora por isso que ele não desistiu dela quando ela o traiu. Ela era sua amiga, conheceu todos os seus rostos, o convenceu a não destruir Gallifrey, ela se sacrificou por ele, ela merecia outro voto de confiança.

E ainda assim ele sentia algo estranho, talvez fosse a idade, ou então o fato de que a aquela regeneração, em si, era um erro – mais um ponto para Clara –, assim como poderia ser somente coisa de sua cabeça. De qualquer jeito, ele era o Doctor e continuaria salvando o universo, porém agora ele também estava procurando por Gallifrey, ele queria ver seu planeta e seu povo de novo, queria pedir desculpas, matar as saudades, mesmo que ele ainda não fosse ruivo.