Inesperado.

Estavam a um dia escondidos dos humanos que agora os procuravam. Mesmo estando sozinhos e tendo que fugir, a atmosfera lúgubre pairando no ar como uma névoa densa e espessa. Era noite quando Kjhan decidiu que voltaria a olhar na cidade, em busca de seus parentes. Porém, antes que pudesse, uma sombra tomou forma a sua frente.

Se eu fosse você, não faria isso.

Como aprendeu minha língua, estranho?!

A noite a procura por você e seus amigos elfos está maior. Se quer matá-los, que faça isso com precaução.

A sombra virou, mostrando um rosto cheio de cicatrizes. Um humano. Kjhan atacaria com toda a raiva se o homem não o tivesse impedido antes.

Sei da sua raiva, palantrino, mas não estou contra você. Vim oferecer minha ajuda.

És um humano, como posso acreditar em ti?!

Se sei tua língua, convivi com um de vocês, não acha? Sou um assassino, estou incumbido de exterminar humanos desta aldeia. Aqueles que fizeram parte da morte dos seus.

Onde quer chegar?

O assassino soltou-o e logo ajoelhou-se, mostrando completa devoção para Kjhan. O que quer que o tribal quisesse fazer, o humano iria aceitar de bom grado.

Ofereço minha ajuda para sua vingança.