A Tribo

Desesperança.


Por dois dias Kjhan fora torturado. Era como um padrão; um chicote resiliente era lançado sem nenhuma contra todo seu ser, machucando-lhe o rosto, as costas, os braços e pernas. O número de chicoteadas aumentava com os dias e, com a dor insuportável, não sabia dizer ao certo quantas eram.

Quanto estava no chão, sangrando e tonto, começavam a cravar a marteladas pregos em si. Então era uma sessão socos e pontapés, facas arranhando-lhe as costas com dizeres que ele não sabia dizer. Doía, ele sofria demais. Perdia a consciência, não conseguia se ver livre desse inferno.

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No terceiro dia todo o resquício de esperança havia se esvaído de si. Sabia que, se tivesse mais um dia de tortura, morreria. Mas o que aconteceu em seguida lhe surpreendeu; um homem se aproximou, seu torturador.

— Tribal, hoje será o dia da sua execução.

Mesmo não entendendo o que queria dizer, sabia que o homem não o torturaria mais. Não carregava nada consigo. Ele carregou-o pelo lugar, mas Kjhan via pouco pois tudo estava escurecendo ao seu redor pouco a pouco. Quando lá fora chegou, deparou com Klaus, mas não tinha forças para resistir.

Sabia que seria executado, estava desesperançoso.

— AGORA, ATAQUEM!