Jimmy Jimmy

Mostre-me o que você tem, Luna.


— Quando eu era petiz, costumava a vir nesse rio todos os finais de semana com minha mãe. São as lembranças mais calmas que tenho — disse Jimmy, logo a frente apontava para um rio não tão grande.

Era interessante saber mais sobre Jimmy, ele sempre me pareceu uma incógnita, mas aos poucos me dava uma ou outra informação sobre ele.

— Bem, eu espero que você também tenha ótimas lembranças comigo —retruquei, vendo-o arquear as sobrancelhas.

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Quando chegamos na margem, retirei as roupas imediatamente, ficando apenas com roupas íntimas.

— Já entrou na água? — questionou, com os olhos fechados.

Ele não queria me ver semi nua, mas ele não tinha que querer.

— Já entrei, Jimmy. Pode olhar agora — menti.

E ele olhou. Seu olhar foi direto para as minhas coxas e, em seguida, para o meu rosto. A expressão habitual.

— Você disse que tinha entrado — falou ele, mantendo o olhar firme sobre o meu.

— Ah, eu disse? Não lembro...

Virei de costas e entrei na água. Seu olhar continuava em meu rosto.

Qualquer outro garoto estaria impressionado e apaixonado por meu corpo. Qualquer outro garoto gostaria de olhar para os meus seios. Mas Jimmy não é qualquer outro garoto. Ele é Jimmy, afinal.