Feliz pra Sempre?

Capítulo 28


Eu realmente estava segura nos braços dele, poderia acontecer de tudo, mas só em apenas um toque da mão dele na minha eu iria me acalmar, o mundo inteiro parava enquanto estávamos ali, conversando.

-Juna, você não acha que deveria estar conversando com seus amigos? É meio injusto você ficar aqui comigo, enquanto eles que vieram te ver, não querem te abraçar ou conversar com você pelo fato da minha presença.

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-Mas você é meu convidado, e também devo conversar com você não acha?!

-Na verdade acho, mas você está aqui a um bom tempo. Não vou morrer se ficar sozinho por algum tempinho, vai lá aproveita hoje é o seu aniversário!

-Eu sei que é o meu aniversário Eduardo, mas você vai ficar sozinho aqui, sem conversar com ninguém! Você devia estar pelo menos se divertindo também!

-Mas Juna, você tem que entender que aqui, só tem gente que está meio, muito brabo comigo, não tenho com quem conversar, e nem com quem me divertir! Vá você, são seus amigos. Eu vou embora e depois eu volto, pode ser?

-Não, não pode ser! Já sei com quem que você vai ficar falando.

Puxei ele, e levei até as duas únicas pessoas que ele não conhecia Lari e Nati, ta certo que elas iriam encher ele de perguntas, mas melhor que deixa-lo sozinho.

-Bom, Eduardo essas são a Lari e a Nati! Nati, Lari esse é o Eduardo, pra não deixá-lo sozinho resolvi apresentar vocês, espero que virem amigos!

-Mas Juna..

- Mas nada Eduardo, você não queria que eu fosse conversar com o pessoal? Então, agora converse você com elas, e não se preocupe nenhuma morde, a Nati talvez, mas ai a Lari controla ela!

Virei, e sai andando em direção a mesa, estava com fome, não tinha comido nada ainda, quando cheguei bem perto dos salgadinhos começou o : Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! E todos batendo palmas, e eu querendo pegar apenas um salgadinho, não sei ao certo pra que tudo isso, se como minha mãe disse eu teria uma autentica festa de 15 anos, com valsa e tudo mais!

-Vamos Juna está na hora de assoprar a velinha!

Minha mãe vinha com o bolo que ela tinha levado ao meu quarto mais cedo.

-Ju, faça um pedido!

Gritava a Jéssica.

-Peça dinheiro.

Gritava o Paulo.

Enquanto assoprava fechei os meus olhos, e não pedi dinheiro, pedi que o Eduardo tivesse um bom motivo pra ter beijado a Ana, que fosse bom o bastante pra que eu pudesse voltar a sentir a mão suada de nervosismo novamente na minha, pra que eu pudesse ficar vermelha quando fosse beijada por ele na bochecha, e que eu pudesse ver o quanto era bonito aqueles olhos dele, sem ao menos ele estar me dando um pedido de desculpas.