Uma pequena história de amor
Capítulo 20 - Justapor
Era estranho nos justapor. Nossos olhos fechados, nossas mãos entrelaçadas, nossos lábios juntos.
Era estranho por tudo que passamos antes daquele momento: os tapas, as palavras de ódio, os xingamentos, tudo para esconder o verdadeiro sentimento: o amor.
Depois de muitas implicâncias, finalmente resolvemos admitir o que nossos amigos falavam, mas evitávamos acreditar: éramos apaixonados um pelo outro.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!O mais difícil foi a reação de Jean. Ele temia que não déssemos certo, que eu o conhecesse de verdade e passasse a odiá-lo. Tive que aturar diversas carrancas e inúmeras reclamações até ele finalmente tirar essa ideia da cabeça.
Os primeiros dias foram bizarros, já que nem eu nem ele tínhamos certeza do que fazíamos. Não sabíamos o que falar, o que fazer com as mãos, muito menos com os olhares: o clima ficava tenso quando um repousava o olhar sobre o outro.
Agora tudo mudara: os momentos de silêncio eram os melhores. Era quando olhávamos o outro atenciosamente, nos mínimos detalhes. Aproveitávamos a companhia mútua, apenas estar lado a lado, sentido o cheiro, ouvindo a respiração alheia. Porque nosso amor era assim: sem necessidade de palavras, onde “o eu te amo” era lido nos olhares e nas trocas de carinho.
Fale com o autor