A visão de uma doce e janota jovem de baixa estatura incomodava-me, não só pelo ambiente no qual nós encontrávamo-nos, mas também por sua aparente naturalidade quanto aos acontecimentos.

O vento fica cada vez mais forte fazendo a roupa de ambas saculejar. Meus cabelos interrompiam a visão nítida do que se passava à minha frente, e vento passou a trazer consigo pequenas pedras e poeira, que atrapalhavam ainda mais minha aproximação. O caminhar era difícil, o medo de cair era enorme, o que aconteceria se eu caísse? Alguém apareceria e indicaria outra rota, como sempre? Ou desta vez levariam-me a força para onde eu não deveria ir?

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Aos poucos cheguei ao lado da dita jovem, agachei-me ao seu lado e estendi minha mão vagarosamente até seu ombro. Ela parecia estar adormecida, e nem mesmo aquele vendaval parecia incomodar.

— Deixe de atrasos e venha logo! Estamos esperando você! —

A voz vinha do alto da árvore e assemelhava-se ao Gato, mas eu não podia vê-lo. Chamei seu nome, mas não houve mais sinais. Voltei minha atenção ao corpo à minha frente, puxei lentamente seu rosto tentando revelar sua identidade, porém tive apenas a desagradável surpresa de reconhecer a mim mesma dormindo tranquilamente.