Começo a escalá-lo com um pouco de dificuldade, da última vez foi bem mais fácil. Com um movimento brusco, sou engolida e atravesso sua garganta. Caio no chão de mal jeito, machucando uma de minhas pernas. Não foi algo tão grave, mas o suficiente para me fazer mancar. Esquecendo um pouco do acontecido, olho em volta e reconheço o lugar no qual me encontrava. Era a entrada para aquele mundo, no centro da sala havia a mesa com um grande frasco na beira, exatamente como antes. Busquei a passagem na qual eu caíra no passado, mas ela não existia. Voltamos a escalar! Foi difícil e talvez tenha demorado mais que o esperado, mas cheguei ao topo da mesa, lá encontrei um biscoito ao lado do frasco. Com pequenas mordidinhas fui dosando meu crescimento, até ficar em uma altura adequada. Finalmente, a perspectiva era bem diferente agora.

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— Eu não iria se fosse você! —

A voz era igual a da Maçaneta, e olhando para ela percebi que havia outro rosto naquela porta. Como um irmão gêmeo dele.

— Esse pode ser um caminho sem volta! —

Quer dizer que devo ficar aqui para sempre? Só pode ser brincadeira!

— Talvez essa seja sua única saída! —