Para Sempre Alice

Não tenho tempo para canções!


Inicialmente, pensei em pergutar se por acaso haviam visto um gato de pelagens lúgubres em tons ônix e púrpura, mas acredito que ele não andaria por ai mostrando-se vulnerável a este mundo. Costumava locomover-se sem ser visto, imune a qualquer ação exterior, aparecendo apenas quando lhe convém. E também, não sei se frágeis flores de jardim mantêm alguma amizade com felinos muito maiores que elas, que por sinal costumam quebrá-las e destruí-las.

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Penso também, falar sobre o Chapeleiro que correu naquela direção, mas outra vez imagino se não haveriam indícios de sua caminhada ali, já que pelo seu tamanho também causaria estragos na plantação. Receosa, apenas disse-lhes que procurava um meio voltar ao normal, pois infelizmente havia perdido os pedaços do cogumelo na queda.

— Ora, talvez possamos ajudar se cantar uma canção com a gente! —

No mesmo instante todas soltam as vozes e cantam em um mesmo tom, ignorando-me completamente. Por um lado acho bom, poderia sair sorrateiramente sem maiores problemas. Aproveito aqueles momentos preciosos de distração e vou seguindo, imagino qual será o próximo encontro que terei assim que sair deste lugar, e se vou fazer isso com meu tamanho normal. Um pequeno botão de rosa chama meu nome.