dias de primavera

Dia 25 - Imersão: Voltando para casa


A campainha tocava insistentemente. Não poderia ser Makoto. Makoto não tocava a campainha. Makoto não viria depois da briga de ontem à noite.

Quem quer que fosse, não parecia que desistiria mesmo sendo ignorado. Então, Haruka se arrastou para fora da cama. Era Rin quem estava à sua porta.

— Ei, Haru. Se arruma e vamos dar uma volta.

Sem pensar, Haruka o seguiu. Ele desejava estar em qualquer lugar que não fosse aqui. Estava fugindo novamente. Agora, fugindo de Makoto.

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Rin almejava lhe mostrar a imensidão do mundo.

Que o mar sempre seria o mar, não importava onde estivesse. O mar o conectaria a todos.

Rin queria que Haruka não se esquecesse do que ele mesmo havia esquecido um dia: que, às vezes, para fazer o que se ama é preciso fazer sacrifícios, mas que ele nunca estaria sozinho. Ele tinha amigos em quem poderia confiar, com quem poderia contar.

Havia algo no fato de Rin já ter se perdido nesse caminho que o resgatou da imersão de águas turvas que o impedia de se mover e respirar. Que o fazia querer voltar para casa.

— Haru, okaeri. — Não havia nada no mundo como o sorriso de Makoto.

Tadaima — Respondeu Haruka.