A Mensageira
Dia #31 - Jornada da Alma
Cíntia foi responsável por tudo. Eu estaria em Mouscou. Sempre quis que eu deixasse a Rússia. Agora o farei de forma degradante.
Deixei Ecaterimburgo com o coração ardendo em lamentações. Por ser enganada, traída, e por ter finalmente aprendido o preço da vaidade, embora tardiamente. A charrete me embalava melancolicamente em lágrimas. Um xingamento teria saído se não fosse um pequeno detalhe: o ouro.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sem justapor pensamentos dos mais aleatórios, o choro cessou e, curiosa, descobri as peças.
Reluziam magicamente, mesmo ao lampião solitário ambulante.
– Não, Raquel. Não - hesitei, evitando roubar um morto.
Subitamente, um bilhete em pedaços voou para meu colo. A caligrafia era do escrivão do Consórcio. Seu conteúdo era revelador:
Raquel,
Sei que há muito estarei longe quando finalmente esta carta chegar. Saia da Rússia o quanto antes. Lhe encomendei ouro como desculpas...
O restante estava incompleto.
O cavalo se assustou com o grito infligido ao vento quando soube: aquele ouro era todo meu. Eu novamente ganhava esperança. Tenho culhões para destruir o trabalho de Dimitri e entregar Rasputin. E nada me impedirá.
– Cíntia… vá se foder - gritei, alegre.
Segui pela noite procurando as mensagens a mim designadas. Elas desapareceram à noite, após Dimitri perecer.
Fale com o autor