A Mensageira

Dia #23 - Fixação


Meu Deus! Eu tocava em nada menos que dinheiro vivo!

O cheiro da ganância perpetuava pelos desejos suntuosos, que sem reiterar, seriam realizados. Para tanto, a única exigência era a clara: eu havia recebido uma missão, e só precisava cumpri-la. Uma missão inicial, uma espécie de teste de capacidade.

O Corcunda não sabia, mas Dimitri me ajudaria.

– Está alegre - disse - É bom vê-la assim… - sorriu bobo, corando.

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Ele suspirava, largou a charrete, me olhando fundo nos olhos e tocando meu queixo... suavemente. Dominada pela paixão ardente, soberba, rendi-me a seus fortes braços agarrando minha cintura, seu charme, sua excitação, sua benevolência.

Havia uma cabana perto. Pouco importava de quem. Concretizava-se em nós a luxúria e seus poderes sobrenaturais que vigoram a humanidade. De seus braços, para deitada na cama. Sua respiração sutil pelos cantos do corpo, a hesitação por um beijo, seu corpo, seu olhar, me levavam à loucura. Ajoelhado diante das minhas pernas que se contorciam, ele desabotoou a calça lentamente… Pai!

Seus braços me envolveram, e arrancaram de mim o mais alto dos gemidos no limiar da minha consciência… Perdida aos beijos e quadris furiosamente ritmados, meu mundo desandou. E minha alma ardeu no inferno.