Décima primeira Noite

A voz apesar de eletrônica e aguda, conseguia ser aparatosa o suficiente para exalar um ar de superioridade. Mas Naomi não deu atenção a esses detalhes, já que nunca esteve tão confiante.

– Então você pode começar a se explicar, e nada de gracinhas! – A menina disse apontando a lanterna apagada como ameaça, deixando claro que não estava de brincadeira. – Não vou mais permitir que monstros como você continuem assustando as crianças que querem apenas dormir!

– Pode me soltar pelo menos? – O monstro perguntou, já que as cordas o impediam de realizar movimentos mais complexos.

– Não. – Naomi ditou, mostrando quem mandava.