— Então, você está me dizendo que fui sequestrada casualmente por um homem que acreditava piamente que o senhor perdoaria uma dívida vetusta?

Ambos andejavam pelos corredores.

Ele concordou.

— Entretanto não foi bem isso que ocorreu.

— Ele já me foi fartamente indispensável, senhorita. Todavia, tornou-se um estorvo para mim e minha família. Não havia razões para deixá-lo vivo e perdoar não faz parte dos meus honrados princípios.

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Quais os motivos para eu estar viva, então?, remorseava-se.

Ela ainda questionaria isso.

Um arrepio atravessou sua espinha.

— Mas com seu assassínio, o senhor não terá meios para descobrir como ele conhecia este lugar.

Ele sorriu.

— A senhorita é muito esperta, Basford, isso me urdia e cativa em sua personalidade. De qualquer forma, este local é apenas um homizio para fins de ressurgência. Em breve, eu e minha família retornaremos para a Itália.

— O senhor não receia que mais alguém saiba?

Ele estagna em sua postura ardilosa.

— Temo mais a vitalidade daquele que ousa me defrontar, senhorita.

Ainda discursando, apontou para o lado.

A garota observou e espantou-se com o excessivo número de pessoas à sua frente, sentadas à uma enorme mesa, rindo enquanto inebriavam-se com refeição.

— Senhorita Basford, questa è la mia famiglia.