A garota viu os dias posteriores transcorrerem de dentro de um aposento surpreendentemente acolhedor. Por ordens do senhor Amorielle, ela deveria recuperar sua vivacidade antes de qualquer outra coisa.

As fotografias na parede conduziam a garota em uma íntima imersão, que orientava seu raciocínio enquanto ela tentava compreender os últimos acontecimentos e traçava as factíveis opções para o porvir.

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A porta rangeu e Cinzia entrou com o café da manhã.

Cornetto e Capuccino.

— Sente-se melhor?

— Sim, obrigada pelo cuidado, Cinzia.

Ambas sorriem.

Ela hesita.

— Cinzia, você sabe o porquê dessa mudança de contexto? Em um momento eu estou encarcerada com uma arma apontada para mim e, no outro, em um quarto com café na cama.

Ela não soube responder.

— Mas Giuseppe pediu que lhe avisasse que a senhorita é nossa convidada para o jantar. Ele quer se desculpar pela forma prava na qual conheceu nossa família e estará apto para findar suas dúvidas.

A garota abaixou o olhar.

— Espero que reserve bastante tempo para minha interrogação. Depois de ter passado esse período aqui, as perguntas aumentaram exponencialmente.

— Quanto a isso, precisaremos entrar em um acordo.

Ergueu os olhos, e o senhor de terno agora preto, observava-a.

— Pronta para um colóquio?