Sabrina

Culpa


Só fui tomar conhecimento da situação horas depois: ela era prematura, petiz, parecia que se encaixava na minha.

Foi com um sorriso de alivio que entrei no quarto de Sabrina depois de ver nossa pequena. Ela tinha a boca idêntica à de Sabrina, mas puxado os meus olhos castanhos.

Os pais dela tinham vindo. O que me surpreendeu, e à ela também.

— Foi culpa minha - murmurou agarrada em mim no minuto em que a abracei. Estávamos a sós. – Eu.... Quando a enfermeira a trouxe para mim.... Se ela tivesse ficado mais algumas semanas aqui ela não precisaria ficar cheio de fios sendo tão pequenininha.

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— Não — falei tão firme que ela me olhou - Não repita isso. Não foi culpa de ninguém. Aconteceu porque simplesmente tinha que acontecer, assim como tudo no mundo. Vamos passar por isso. Eu te garanto que vamos.

Talvez ela tinha ficado exausta demais para retrucar; ou talvez ela apenas tinha me entendido, mas de toda a forma, Sabrina se deixou levar pelo sono enquanto eu fazia carinho em seus cabelos, pensando na sorte que eu tinha de ter uma adolescente (porque era isso o que éramos) tão corajosa quanto ela dormindo suavemente em meus braços.