Grrrls
Juntas, grudadas, coladas, agarradas
Elas não se conheceram em Hogwarts ou nas festas pós-Hogwarts/pré-Ministério ou no Ministério – estavam ocupadas dançando pelos anos sessenta, metidas até o talo em festas trouxas.
Não.
Se conheceram nos anos setenta, numa reunião de Dumbledore para discutir os sussurros – boatos serpentinosos [lúgubres] de Tom Riddle e seus planos para o mundo Bruxo.
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O monólogo foi longo.
Minnie gritava, atrás de sua mascara impenetrável, ao escutar os nomes das famílias sangue puro. O coração partido. Talvez.
“Oh, Luciusluciuslucius, por que tão mal? Burroburroburro!”
Pom estava aterrorizada – seu coração lufano não conseguia compreender aquele ódio. Fora criada para amar a todos.
“Ser diferente é lindo!”, dizia.
Gusta tinha as narinas dilatas como quando recebera seu boletim com um T em Feitiços, raivosa, chateada.
Inconformada.
“Como ousam?”, queria gritar.
Pop estava fria, gelada – morta de medo. Dividira o Salão Comunal verde e prata com aquelas pessoas, as conhecia.
“Pelo menos trago a cura, não o veneno, nas presas”, seu conforto.
Elas se uniram naquele dia [uma grifa gata, não leoa; uma corvina falha em feitiçaria; uma texugo sem empatia; e uma cobra que distribuía vacinas], viraram viúvas, órfãs e perderam filhos – mataram, sobreviveram, viveram.
Juntas, grudadas, coladas, agarradas.
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