A cidade do Vento.

31. A imperatriz do Vento


Ela estava tomando café, quando o irmão chegou e disse o clássico discurso de alguém megalomaníaco:

–-No mundo só existem dois tipos de pessoa: as que estão certas e as que estão erradas, e você sempre está errada.

Ela não se daria o luxo de abaixar a cabeça e chorar, por isso riu. Não era tão difícil assim, ainda mais quando se tem prática.

Saiu de casa, meio abalada, precisava tomar um ar.

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O Vento veio até ela, uivando por entre as árvores. Ela girou de braços abertos e o Ventou girou consigo, parou e estendeu os braços e empurrou o Vento. Ela o controlava e ele a apoiava.

"Por que se justapor sempre ao meu favor?", era o que ela se perguntava no início, mas logo ela o compreendeu e seus mistérios se tornaram dela.

Dessa vez, o Vento anunciava o fim de mais um mês e trazia consigo as histórias de todas as pessoas da cidade, ela as ouviu e entendeu-as, sabia bem que era uma cidade grande, com todos os tipos de pessoas.

"Ó Vento, és um velho amigo. Fez-me tua imperatriz, tu obedeces a mim e eu, a ti. Seguir-te-ei para todo o sempre."

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.