A cidade do Vento.

26. A escolha


Vivia numa mansão, numa mansão vazia, monótona, até mesmo mórbida, que viviam cercadas por muralhas de opressão.

Lá sempre fora apenas ele, os homens ameaçadores e as câmeras. "Segurança", como os adultos chamavam.

O pai era comandante do exército e sempre se mostrava orgulhoso disso. Às vezes pensava que ele não podia ser seu pai.

Já era noite e ele não conseguia dormir, olhava para o teto do quarto mais alto da casa, mas, mesmo assim, não conseguia adormecer.

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Levantou-se da cama e foi para a varanda, tinha apenas sete anos e era pequeno, mas ver somente por entre a cerca de mármore era o suficiente. Observou o pai a varanda de baixo: estava pensativo e distraído, mais parecia que esperava a morte, então veio um homem e eles conversaram. Ali seu pai caiu morto e ele foi embora.

–-Pai-gritou o menino.

Saio correndo pelos atalhos da mansão e deu de frente ao assassino que o olhou.

–-O que vai fazer, criança? Vai se vingar? Pelo que? Pelo fim de mais uma guerra? Você não pode nem dizer que é digno de homizio, eu vejo em seu olhar a vontade que tem. Diga-me o quer.

Fitou-o, não sabia a resposta.