1860

Capítulo XV


Siegfrield estendeu-me o cálice, recebendo em troca meu semblante desorientado.

— Se desejas tornar-se como eu, terás que ingerir meu sangue, ou cogitaste que minha mordida metamorfosearia-o? Crianças realmente acreditam em tal paradigma desprovido de fundamento?

— Tens minha gratidão.

Bebi, esforçando-me para não espelir posteriormente. O sabor era terrível e o líquido descia queimando-me por dentro.

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Ele aproximou-se exibindo um olhar febril e acariciou minha face, inibindo minha locomoção com tua influência.

Recordo-me da dor angustiante que vivenciei enquanto Siegfrield mordia-me. Alimentando-se, exaurindo até a última gota de sangue presente em meu corpo.

— M-Mary...

Aquele foi o dia de minha morte.