1860

Capítulo XIII


— Qual seria teu nome, fedelho?

Eu persistia, esforçando-me em transparecer firmeza diante daquelas horripilantes orbes carmesins.

— Dimitry.

— Era tudo o que restava-me descortinar.

Aquele petulante sorriso adquiriu vida. Era irrefutável, o vampiro possuia conhecimento sobre a minha jornada.

Antes que a conversação fosse distendida, resolvi declarar-lhe o primordial, afinal, o que poderia eu exercer senão suplicar para que amparasse-me?

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Expliquei-lhe.

— Portanto pensaste que conseguirias invadir minha mansão, requisitar-me um favor e eu acataria-o, ao invés de simplesmente exterminar-te? Tu és ingênuo, fedelho... Ou estás deveras desesperado em poupar tal existência trivial. No entanto, não contestarei que és uma alma nobre.