XXVII — Janota?

— Você é muito janota... — A garota leu o trecho em voz alta, os olhos escuros viraram-se para o professor que observava a performance.

— Janota? — Indagou juntamente com o garoto com quem contracenava.

— Continuem por favor...

— Depois da resposta, o que é alguém janota? A personagem está xingando o marido, se sim super apoio... — A garota falou, os olhos brilhando diante da perspectiva de adicionar um xingamento novo ao dicionário.

— Janota significa elegante, Ebonee. — O homem explicou. — Por favor continuem...

— Mas, nada compara-se a você, pulcra donzela...

— O que é pulcra? Porque se ele estiver falando mal dela, eu desisto do papel...

— Pulcra é algo que possui grande beleza, Aten.

— Essas pinturas são tão eucromas...

— Que tem belas cores. — O professor falou antes de ambos perguntarem.

— Tudo aqui é simplesmente maravilhoso. Maravilhoso como o idílio que sentimos...

— Amor simples e puro.

Várias cenas passaram-se antes da, de acordo com o professor/diretor a última chegou.

— Sua beleza consegue superar até mesmo de uma polianteia...

— Coleção de flores. Terminamos podem ir.

Ambos saíram juntos, logo em seguida sentando num banco rindo.

— Janota...

— Pulcra... Eucroma...

— Idílio... Polianteia...

O garoto aproximou-se puxando o roteiro das mãos dela, ambos estavam determinados a achar mais palavras desconhecidas.