Contos Adolescentes

XVIII — Sorrisos Lúgubres


Mal amanhecera direito quando os seis adolescentes adentraram o cemitério, que permanecia vazio com exceção deles e dos poucos trabalhadores do local.

Akay tinha os olhos no tumulo, embora parecesse estar mais distante do que o possível.

Umay segurava flores com toda sua força, os longos cabelos pintados de negros remexiam-se ao seu redor.

Onan tinha um cigarro nos lábios, seus olhos evitavam a lapide de toda maneira possível.

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Ekin agarrava-se a Onan, lagrimas ameaçavam escorrer por seus olhos escuros enquanto ela se aproximava mais do tumulo.

Ayvaz tinha as mãos nos bolsos do jeans, tentando se manter indiferente.

Os cinco amigos tinham sorrisos lúgubres quando se sentaram ali.

Aylin Gaziri

01 de Novembro de 1999

21 de Outubro de 2014

— Feliz um ano de morte, Aylin — Os cinco murmuraram juntos.

As memorias daquele mesmo dia do ano anterior voltavam a suas mentes, a dor, o medo, o vazio. Todos ali haviam se reerguido, mas as doces memorias de todos os anos ao lado dela não desapareceriam.

Quando todos foram embora uma figura translucida sorria, sentada encima daquela lapide.

— Eles finalmente seguiram em frente. — Ela murmurou para a figura a sua frente. — Eu estou finalmente livre para ir?

— Sim, Aylin, pode ir.