Contos Adolescentes

XV — Ordem Paradigma


Era sempre assim, primeiro Katalin e depois Kellman. Era uma ordem paradigma. Eu era sempre esquecida.

A pobre e pequena Karole era inexistente nessa tabela, e por mais que eu já devesse ter me acostumado, saber que meus irmãos mais velhos (por questão de minutos) ainda eram tudo para nossos pais, me doía.

E em meu intimo a coisa que mais me incomodava, era simples. Eu não conseguia odiá-los, por mais que tentasse eu ainda os amava.

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Com eles eu sentia-me importante, em comparação a eles eu sentia-me nada.

Ainda somos trigêmeos. Ainda fomos criados juntos. Ainda seguimos esse paradigma?