Ferro-Gusa

8- Obtemperando as odisseias imaginárias


Permaneci sentado por um bom tempo; a tristeza pós-almoço pesou muito. Com as forças atuais, só pude olhar através da janela e pensar; mesmo com tudo o que façam por aqui, lá fora continua tranquilo, pacífico e colorido. Sentia-me com duas vidas distintas, e a primeira não parecia tão importante.

Nos devaneios que lavavam a paisagem, consegui um novo foco ao prestar atenção no que via; ele repousava sob um dos carvalhos espalhados no solo de gramíneas. Focado e aprofundado em seus pensamentos, desenhava no ar coisas que eu não consegui decifrar.

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Ele olhava-me; os sinais eram algo para mim.