Ferro-Gusa
5- Fragor gastronômico e olhos indecifráveis
Encostei-me numa árvore qualquer e esperei bater as doze badaladas do almoço. Mesmo com o barulho do relógio da casa, a vários metros donde eu estava, todo o ambiente continuava em seu silêncio solilóquio. Quando o cheiro da comida lavar minha preguiça; quando meus pés ousarem desfazer minha paz, colocar-me-ei à mesa. Vou auferir a minha mais desejada companhia.
Mas, às vezes, esqueço de que ele não me odeia. Conversa comigo, escuta-me, inclusive, veio viajar junto de mim nessas férias que, sem ele, seriam cabulosíssimas. Quando me dei conta, aqui ele estava, grelando-me em ansiedade.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Jean! O almoço está pronto!
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