Ferro-Gusa
13- Três pontos de sono, três hifens de caça, três pontos de sono
— Jean, Jean!
Ah, era noite. Estava escuro e silencioso, clima perfeito à hibernação. E fazia uma açoitada, célere, mísera e ínfima hora desde que eu finalmente consegui dormir. Por que raios ele tinha que me acordar?
— Dá um tempo. Me deixa dormir, Nico...
Sem me responder, ele apontou à janela. Pude ver uma luz piscando lá longe, que variava entre três sinais longos e três curtos; em morse, era um SOS. Não tive tempo de desencasquetar a única hipótese que me vinha, e não era à-toa: meu avô estava na floresta próxima caçando javalis. Se estava sozinho, definitivamente significava perigo.
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