Síndrome de Estocolmo

G - Mergulhando


Mergulhei em pensamentos, encarando o vazio.

Fazia quanto tempo que estava ali? Um dia inteiro? Dois, quem sabe.

Meu amado sequestrador algumas horas ou outras vinha para me observar e por vezes, também pegava-me olhando-o. Talvez pelo fato de não ter o que fazer, ou por nenhum motivo aparente; só tinha a absoluta certeza de que era interessante a maneira com que nos encarávamos.

Ele não era tangível; era impossível tocá-lo.

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Eu não tremia nem desviava o olhar, apesar de fazer pouco tempo, sua maneira de agir me deixava extremamente curiosa.

Ele parecia não se importar.

E eu, também não.