Síndrome de Estocolmo
X - Epílogo
8 anos depois
Verifiquei a tranca da porta e corri para dentro do carro. Ninguém mais do que eu mesma, sabia o quanto eu aguardava aquela manhã.
Ajustei minha blusa e o blazer contra o corpo. Eu não era a pessoa mais vaidosa do mundo, janota, mas situações especiais, requeriam medidas especiais.
Eu não tinha namorado. Meus pais estavam presos, minha vida era entediosa, e eu precisava urgentemente de uma aventura.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sai em disparada da garagem. A cada instante em que parava num maldito sinal vermelho, eu tinha a consciência de que chegaria atrasada. Que tudo daria errado!
Contei até cem e bufei. Minhas mãos estavam trêmulas. Bati nervosamente no volante e acelerei, impaciente.
Após longos minutos, cheguei ao meu destino. Saltei do carro e esperei para que o imenso portão de ferro fosse aberto. De repente, ele se abriu. Simples assim.
Henry saiu com uma mochila (meio vazia), os cabelos maiores e barba por fazer: continuava lindo. Tínhamos uma vida a justapor.
Ele me viu parada em frente a penitenciária e sorriu de lado.
– Você por aqui?
– È. Vim buscar você.
– Isso é bom ou ruim?
Corri até ele e beijei seus lábios.
– Eu acho que já sabe a resposta.
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