Síndrome de Estocolmo

U - Quando ele for pego


Abri meus olhos e olhei para Henry. Ele cochilava serenamente e imaginava a cara de quem quer que estivesse dando-lhe ordens, vendo aquilo, com certeza, Turner era um homem morto.

Inspirei profundamente, a garganta seca (a saliva seria bem-vinda naquele momento), minhas pernas dormentes e meu braço um pouco vermelho, já que Henry sequer tirara os braços de mim. Havia sido bastante fofo da sua parte.

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"Eu sabia que era linda, só não sabia que era tanto, ao ponto de um sequestrador observar-me de maneira tão minuciosa. Ele não iria me auferir, eu não iria ser jogada fora depois. De forma alguma."

Encarei a janela por onde o sol da tarde - provavelmente - passava. Tentei enumerar os dias em que eu estava ali. Cinco dias talvez? - nunca fui boa em matemática. Azar de família.

Funguei e suspirei pesadamente. Henry acordou. Ele beijou minha testa e me colocou ao seu lado. Eu estava cansada e por algum tipo de mágica minha cabeça começara a latejar.

– Se eu tiver sorte, terei homizio. - Ele disse. Franzi a testa. - Crime ou malefício que, segundo as leis antigas, era punido com a morte, desterro etc. Quando pego, estarei muito, muito encrencado.