Acordei novamente no escuro. Sem colchão. Sem água, porém, infelizmente o mesmo sequestrador ainda estava ali, olhando-me com a mesma cara de sempre. Eu já até tinha me acostumado com o profundo par de oceanos, sempre atentos - sem motivo, claro. Eu não iria fugir, não conseguiria.

– Qual sua cor preferida? - Ele perguntou.

– Amarelo. E a sua?

– Não importa.

– Não seja idiota - ele levantou uma sobrancelha. Eu não iria dar-me ao luxo de xingá-lo de forma distendida. - Você é um sequestrador e, pelo que eu saiba, todos tem algum gosto, até mesmo aqueles que sequestram garotas indefesas.

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