O Dia da Caça

Justapor


Finalmente, um único agressor, o líder deles, foi mantido vivo, preso em um vagão de trem, por enquanto.

Alex olhou em volta, sentindo-se perdido dentre todas aquelas pessoas, agora menos de vinte, que outrora tinham tantas histórias para contar e nostalgia para nutrir. Não estavam mais enlutadas.

Elas respiravam com dificuldade e estavam exaustas, porém todas elas sustentavam um sorriso largo no rosto, como se eles tivessem progredido e se tornado a “caça”, e aquele fosse o dia da caça.

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E com tanto sangue nas mãos, Alex não conseguia entender por mais que se esforçasse o porquê de toda aquela alegria na perspectiva de comer seu inimigo, de torturá-lo. Por que não simplesmente eliminá-lo? Por que não poupá-lo do sofrimento de viver?

Olhou de relance para Gareth; ele percebeu e sorriu, murmurando um “obrigado”.

Era hora de partir.

— Ei! Onde está indo? — a voz veio entrecortada, confusa.

Ele não soube identificá-la de imediato, mas respondeu sem titubear:

— Embora.

— Posso ir com você?

Alex virou-se e encontrou Aphid, um garoto antissocial dois meses mais novo que ele. Apesar de parecer desesperado, Aphid o encarava com admiração.

— Sou um lobo solitário.

— Que tal uma alcateia? Justapor esforços? — retrucou Aphid, inesperadamente mais confiante.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.