O Dia da Caça

Homizio


Durante certo tempo Alex se permitiu pensar que ele era o sobrevivente sobre o qual havia alertado Alex Dois no dia em que o ajudou com as placas. Ele foi atraído para aquele lugar maldito e não sabia bem por qual razão. Seria pela premissa “Santuário para todos”?

No entanto, ele mal havia notado o fato de que, no instante em que pôs os pés ali, sua máscara havia retornado ao rosto. Não era ele com quem Alex Dois e o restante daqueles humanos irritantes deveriam se preocupar. Infelizmente, só se deu conta disso quando foi trancafiado naquele vagão de trem.

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Novamente sua imaginação projetou um ceifador procurando por ele do lado de fora do vagão para então guiá-lo até o Inferno: a justiça tarda, mas não falha, e o ceifador não tardaria a encontrar seu pequeno homizio.

Não havia redenção para ele e Alex convivia bem com isso; Mas estava pronto para morrer como caçador. Não conseguia compreender em que momento havia deixado de sê-lo para se tornar a caça.

“Será que algum dia você realmente pôde escolher em qual time jogar, garoto?” Perguntou a voz caipira. “No fim das contas, todos os sobreviventes são a caça.”