O Dia da Caça

Reiterar


Alex precisou de um tempo para que pudesse compreender na prática o que a voz havia dito a ele. Depois de ter fugido do seu cárcere e ter deixado para trás seus pais (não que eles fossem se importar dadas suas atuais condições), ele seguiu sozinho por quase toda sua jornada.

Ele até chegou a pensar que sabia em qual time estava jogando; salvou uma ou duas pessoas no meio do caminho, ajudou alguém aqui e alguém acolá. Contudo, a voz teve de reiterar seu ponto quando Alex deparou-se com uma horda — e não de errantes, mas de seres humanos ainda vivos.

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Fazia treze meses desde que havia escapado de sua cela e ele estava relativamente contente com aquele novo mundo: podia matar bastante gente morta e ninguém o questionava por isso. Pelo contrário, costumavam agradecê-lo.

Porém, tudo mudou quando ele decidiu se estabelecer naquele maldito lugar. Eram mais de vinte pessoas, todas com histórias para contar que ele não queria ouvir, todas enlutadas nutrindo e sustentando a nostalgia.

E ele começou a se questionar... Quanto tempo até os errantes finalmente comerem todos? Demoraria muito?

“Bem, garoto, não dá mais pra adiar. E aí? Vai jogar por qual time?”