Maria deveria usar uma camuflagem em sua raiva.
Desde que entrou na mesma casa que seu namorado sem escrúpulos, foi como ser acorrentada aos pesadelos horrendos que tinha.
Não adiantava se levar em devaneios. Seu cabelo tentava tapar sua visão, protegê-la, mas no final ela o afastava e o encarava. Porém sua coragem repentina só durava até que fosse encurralada entre as paredes, tendo sua face apaixonadamente beijada pela mão pesada dele. Recuava. Embora ela trancasse as lágrimas todas as noites, naquele momento perguntou-se se poderia ceder a chave só uma vez para elas saírem.

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Ah, Maria, você nunca aprende.