C.a.c.a.a.c.t

H. R. R.


Empunhei a moldura com as duas mãos, firmei os pés, travei-me ao chão e nem o vento dos notívagos pôde me tirar dali. Fitei-a com um refluxo. Engoli seco, transformando meu estômago num belo playground para borboletas.

Profanei:

— Vamos, puxe o gatilho. — O coração engolido pelas minhas vísceras engolfava-se no meu bafo, eu nunca devia ter feito aquilo.

O seu espectar furioso transmutou-se numa visão cênica, inexpugnável. Ahh, Deus, como pude fazer alguém sentir comiseração de mim?

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Meu desejo era beijá-la, relembrar outrora, quando os pássaros recitavam tocatas e não “solitudes”.

Ensinou-me:

— Exacerbar o meu horror, fará de você... Alguém?