C.a.c.a.a.c.t
B. R. L. M.
O muro de Berlim havia acabado de cair. Alguns lamentavam, outros comemoravam com uma violenta melodia e algumas canecas exorbitantes de puro álcool. Eu era um desses. A taberna fedia sêmen e o frio do planeta não entrava naquele caldeirão de suor e abismos internos, fios.
Pedi para um rouco homem entoar uma canção. Seus olhos estavam vermelhos, e não era pela bebida e sim por emoção.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Talvez bêbado, talvez racional, disse, discursando:
— Qual o valor de uma revolução? O que temos que ceder para ganhar? Uma bomba caiu, outras cairão também... O mundo precisa de homens loucos para prosseguir?
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