Dália

❀ Margarida ❀


Olhou-me com raiva e, em seguida, olhou para Alice da cabeça até os pés. Seu olhar era de total desaprovação, mas seu sorriso falso enganaria qualquer um.

— Alice jantará aqui — falei, simplesmente, vendo sua pose de superioridade.

Sorri, deixando sua reprovação de lado, e puxei Alice pela mão. Eu sabia que no fim do dia isso teria péssimas consequências, mas eu aproveitaria o agora com Alice.

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Ainda a ouvi perscrutar algum coisa, algo como "Dália o que deu em você?". No fim, nem eu mesma sabia.

— Hoje não estou no "mundo da Lua". Ei, você quer ir até a sala de jogos? — seus olhos brilharam instantaneamente ao ouvir a palavra "jogos".

— Você tem uma sala de jogos?! — questionou, surpresa.

— Sim. Vem, vamos! — fomos até o andar inferior.

Passamos o resto da tarde lá, gargalhando, conversando e, obviamente, jogando.

— Sabe, Dália, se tem algo que amo mais que jogos são flores... E bem, você é uma flor, digo, seu nome é uma flor — olhou-me com ternura.

— Está me cantando, Alice? — questionei, vendo-a dar um pequeno sorriso malicioso.

— Talvez eu esteja te fazendo um convite...

E antes que eu pudesse perguntar algo, Alice assustou-me com uma repentina aproximação e, então, beijou-me.