Silêncio

A Beleza da Luz


Meus sentimentos lúgubres não ajudarão em nada. Não sei se alguma coisa poderá ajudar, por isso estou relembrando de tudo o que aconteceu antes do Fim. Tudo.

Agora, estou me lembrando de que o Som não conseguia me seguir para todo lugar. O Som não existe sem uma atmosfera, portanto, não pode ir ao Espaço. Eu posso.

A Luz também.

Talvez seja por isso que o Som sempre me associou à Luz. A Luz fazia qualquer coisa para calar a boca do Som. É claro que ele pensou que fosse eu! Quem mais seria? A Luz sempre se certificou de que o Som nunca a visse.

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Eu a via. Sorte a minha.

Quando a vi pela primeira vez, ela era a coisa mais bonita que eu já tinha visto. E a primeira. Ela mostrava tantas coisas bonitas, com belas cores, formatos e traços! Vermelho, amarelo, laranja, roxo, verde, azul, branco, lilás, redondo, quadricular, triangular, reto, curvo, desnivelado, plano e tantas outras características visíveis.

A Luz me ensinou a apreciar a arte, a natureza, o corpo humano, os objetos, os diversos elementos que existiam no universo.

Ela me mostrou a vida.

Aí o Som sussurrou em meu ouvido: “As aparências enganam”.