Gostava de vê-la sorrir, era uma das visões mais bonitas que eu tinha e gostava de repeti-la todos os dias. Gostava de ouvi-la reiterar diversas vezes de maneiras diferentes que me amava.

Não espero que as pessoas entendam, porém vim de uma casa em que tudo – inclusive o afeto – tinha que ser compartilhado com meus quatro meio-irmãos e padrasto. Meu pai foi embora sem me deixar um bilhete para quando eu aprendesse a ler, ainda que com intenções boas de que eu não morresse cedo.

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Eu queria ter uma vida diferente e tinha certeza que seria ela quem me proporcionaria, queria que (mesmo após 4 meses de namoro) ela tivesse certeza que eu queria ter um futuro com ela. Por isso ali estava tentando cozinhar comida indiana e me acostumar com a masala.

– Está delicioso, mas você sabe que gosto das outras comidas que você faz. – Parvati falou, após experimentar meu prato. – Certamente papai te odiará menos.

– Só admita que está impressionada. – Lhe lancei uma piscadela e ela me beijou, alternando com pequenas risadas. Só conseguia pensar no quanto a amo. – O que você acha de morarmos juntos?

– Que eu seria deserdada. – Mordeu o lábio inferior. – Porém, valeria a pena.