Bond
Antepor
Thomas não via sentido nas necessidades de Teresa. Ela não deveria antepor comida de gato acima do seu horário de descanso.
Mas essa era sua opinião e nada impedia-a de mandá-lo a pet shop apenas para comprar ração. E se voltasse de mãos vazias... Sentiu um calafrio.
Entrou no pequeno estabelecimento, recebendo um “bom dia!” do atendente loiro, nem prestando atenção.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Revirou os olhos e andou até a prateleira de comidas para gatos. Porém, seu sangue gelou ao ver que não tinha o que procurava.
Ah, não.
Não.
“Com licença?” chamou. “Onde estão os pacotes de Concha’z?”
Era um nome estúpido. Não gostava de falar em voz alta.
“Oh...” O atendente aproximou-se. “Não são mais nossos fornecedores...”
“Como assim?” chiou. “O gato da minha amiga só come isso, ela vai me liquidar se eu voltar sem a ração. Eu estou morto...”
O loiro pareceu perdido com seu devaneio, mas mesmo assim, sentiu empatia pelo cliente.
“Olha” ele receosamente colocou a mão em seu ombro, “eu te consigo três pacotes até semana que vem... Só não chore.”
“Obrigado.”
Então é, era sábado de manhã e Thomas não tinha notado como o garoto era bonito. Odiava aquele gato.
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