Bond

Lúgubres


“Meus pais vão me matar se não me acharem no quarto” Thomas murmurou enquanto observava Newt andar ao redor da piscina, com um cigarro entre os dedos.

Ele riu, ou algo assim. Os dois tinham escapado de seus respectivos quartos para se encontrarem, e juntos, invadiram a casa de Minho, um colega.

Os dois serem vizinhos nem sempre eram algo bom.

“Com medo de sujar sua imagem de bom garoto, Tommy?” Provocou, porque nem sempre Thomas gostou do apelido. Ou de Newt. Mas as coisas mudam, e o garoto deixou-se envolver no mundo de sonhos cinzas que Newt mantinha.

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“Só não quero que meus pais descubram” murmurou.

“E eu queria estar te beijando, mas você não me vê reclamando” retrucou.

Os dois ficaram em silêncio.

Seus silêncios nunca eram bons. Thomas encarava os braços do outro, que sempre estavam machucados. Era deprimente, pois sabia o que Newt realmente queria. Seu mundo cinza era funesto demais. Com muitos pensamentos lúgubres, quase realizados.

Levantou-se de onde estava, andando até Newt.

Aquela era a melhor parte, onde ele pegava o rosto do loiro e juntava seus lábios, sentindo a doença do outro infectá-lo.

Às vezes, desejava nunca ter se envolvido com ele.