Bond

Donaire


O castelo era mais bonito do que imaginava.

Os quadros eram enormes, mostrando pessoas que exalavam donaire, seja na forma de olhar ou nos adornos que usavam.

Os indivíduos no salão pareciam jovens, vivos; e Thomas não demorou a enxergar seus meios-irmãos. A maquiagem improvisada que Newt fez em si veio a calhar, pois ninguém parecia reconhecê-lo.

Seu amigo o disse que estava bonito e diferente. Ele só não imaginou que fosse tanto.

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E ao se lembrar de Newt, as coisas perderam um pouco da graça.

Thomas queria que ele tivesse ido junto. Queria divertir-se, e por uma noite, poder fingir que ambos eram normais. Porém, alguém tinha que fazer suas tarefas. Newt ficou, esfregando seus chãos.

Pela primeira vez, sentiu-se deslocado. Não fazia parte dali. As pessoas ricas não se misturavam com estranhos, e o príncipe, o mais simpático, estava dançando com uma jovem.

Já tinha matado sua curiosidade, então o que fazia ali?

A garota que outrora dançava com o príncipe passou por si, batendo em seu ombro, apressada. Provavelmente tinha alguém importante esperando-a.

Assim como Thomas.

Talvez passar uma noite observando as estrelas com seu amigo era melhor do que num baile da alta classe com desconhecidos.