Gosto de ver o Hugo perscrutar seu quarto todo em busca de alguma coisa que quer me mostrar. Quando éramos mais novos e víamos nossos pais sendo aurores incríveis, ficávamos brincando de detetives, investigando, examinando, e indagando sobre tudo que acontecia ao nosso redor. Vejo meus irmãos e primos, e também muito dos meus colegas torcendo para que o tempo passe rápido e possam finalmente realizar suas aventuras particulares, mas eu gostava tanto das minhas aventuras de três ou quatro anos atrás. Porque quanto mais novos éramos, mais tempo meu Hugo e eu passávamos juntos.

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Então não sei se crescer é realmente algo bom, quando nos distanciamos tanto das pessoas.

— O que você tanto procura? – Finalmente o questionando.

— É um papel. Um pouco amarelado e muito velho. – Hugo responde como se isso fosse raro, todos os papéis que usamos aqui é velho e amarelado.

— E o que tem nesse papel que é tão importante? – Estou cansada de ficar aqui, e estou cansada de estar cansada.

— Se contar simplesmente assim não vai ser tão impactante, e além do mais, você não acreditaria em mim. – Ele sorri e faz uma careta engraçada.

Estou rindo muito.

Ele tem razão.

O ajudo a procurar.